Guerreiras

        

Foto de divulgação da Amazon.

         Olá leitores.

Recentemente duas grandes séries de duas grandes empresas trouxeram o tema da guerreira. Não é um tema novo, muito pelo contrário, mas é muito interessante. Na Ilíada o tema aparece de forma muito tímida, o "lord" do Ilium conta que quando jovem lutou contra as amazonas. Guerreiras da mitologia grega, que tem um nome tão forte que é usado para nomear muitas coisas hoje como o maior rio do nosso país, um estado e a empresa que lançou uma das séries.

A primeira vez que eu vi esse tema representado na cultura foi no filme "Conan o Destruidor (1984)". Esse filme tinha uma guerreira chamada Zula que chamou muito a minha atenção. É um filme de ficção, mas ela parece ser uma referência à guerreiras reais do Reino de Daomé.

A segunda vez que me lembro de ter encontrado esse tema foi no jogo de xadrez que eu comecei a jogar com oito anos. No xadrez existem peças chamadas peões. Essas peças só andam para frente. Se um peão consegue andar seis fileiras para frente ele é promovido. Normalmente a dama. Mas eu levei muito tempo para entender o que era dama. Só depois fiquei sabendo que é um título de cavalaria dado a mulheres. A dama do xadrez é portanto uma cavaleira. Referência às mulheres que lutaram na vida real em guerras e torneios de cavalaria. 

O xadrez me lembra muito duas personagens, uma da ficção e outra da vida real. Mulan e Santa Joana d'Arc. Na minha cabeça quando estou jogando xadrez a dama que começa no jogo é Santa Joana d'Arc e meu peões são oito Mulans se fingindo de homem. 

Santa Joana d'Arc tem inúmeras representações na cultura mas a que mais me tocou foi a da Campanha em Age of Empires II. É uma história realmente emocionante. 

Para conhecer a versão dos inimigos dela é bom ler Henrique VI de Shakespeare. Quanto a Mulan recomendo o poema. 

Umas das séries que saiu esses dias trouxe o tema da guerreira mas de uma maneira que não é tão comum atualmente. Destacando o fato de que a mulher que engravida também é uma guerreira. Não apenas de forma figurada mas de forma concreta. Todo guerreiro, homem ou mulher precisou passar um tempo dentro de um útero de uma mulher. Então sem mulheres não haveria guerras. Pelo menos não travadas por nossa espécie. Essa percepção deveria ser óbvia. Mas não é. Muitos que defendem e defenderam que a mulher é inferior continuam sendo cultuados. Aulas de filosofia sempre foram uma desgraça pra mim. Ter que ficar fingindo que um idiota que diz que a mulher é uma coisa inferior é um gênio pra conseguir notas sempre foi um saco. Eu não sou contra estudar esses imbecis. Tenho cópias de livros de filosofia no meu kindle. Mas é para ser estudado como o que é. Conhecimento ultrapassado que um dia foi visto como relevante. E não porque é antigo, mas porque é errado.

Na Grécia além de filósofos também havia Esparta. Em muitos lugares li que mulheres que morriam no parto em Esparta eram homenageadas como herois nacionais e tinham o seleto direito de ter seus nómes escritos em suas lápides. Seria um costume bonito. Infelizmente não achei fonte nem uma que confirmasse isso. Parece que é só uma lenda.

Mas é verdade que muitas mulheres receberam o título de dama apenas por ter se casado sem precisar ir para o campo de batalha. Mereceram o título. Mães são guerreiras. Independente de classe social.

Nunca assisti "Game of thrones" nem "House of the Dragon" mas sempre gostei de assistir a repercussão dentro da sociedade.  Pela primeira vez fiquei com vontade de assistir. Uma hora pago um mês de HBO Max e assisto. 


          Pix, Paypal e e-mail: diegosergioadv@gmail.com

          Muito obrigado pelas ajudas!


          Links:


          Os Anéis do Poder

          A Casa do Dragão

          Conan, O destruidor - Wikipédia

          Xadrez - Wikipédia

          Age of Empires II - Wikipédia

          Henrique VI - Amazon

          Platão no Amazon


         



    


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