Arquibancada


 

        Olá leitores.


Sábado fui a um evento no município vizinho, Juazeiro do Norte, para apoiar meus colegas de academia em uma competição de judô. Eu espero escrever muitos textos sobre judô a partir de agora, inclusive trazendo visões de outras pessoas sobre o assunto, mas aqui só quero trazer minha visão mais simples sobre a experiência que tive. 

Foi o segundo evento que fui, o primeiro foi um de equipes promovido pela minha academia, Washi no Tsume. Esse foi um evento organizado pela Samurai Dojo foi a: VI Copa Samurai de Judô SESC 2022.

O criador do judô disse que: "somente se aproxima da perfeição quem a procura com constância, sabedoria e sobretudo humildade". O evento obviamente não foi perfeito mas não quero falar de problemas aqui, o importante é que o evento se realizou e parabéns aos organizadores e participantes por isso.

Quanto a minha experiência, a primeira coisa que me chamou muita atenção foram as duas áreas de luta. No outro evento só havia uma. Assistir duas lutas ao mesmo tempo é um pouco difícil e eu ainda não me acostumei, mas tomara que eu tenha oportunidade de ir para mais eventos com ainda mais lutas simultâneas.

Depois eu reparei no trabalho dos árbitros. Meus dois professores, Sensei Claudio e Sensei Eudiane estavam arbitrando. A impressão que eles passam é que o resultado de uma luta realmente não importa para eles. Eles levantam a mão para indicar um vencedor, logo já mandam os lutadores saírem para liberar o espaço e chamam mais dois lutadores. Enquanto eles já estão cuidando de outra luta, os lutadores estão saboreando a luta que já acabou. O vencedor comemorando e o perdedor lamentando a derrota. 

E sobre isso como eu perdi. Cada colega meu derrotado foi uma derrota minha. E é triste. Primeiro o colega sai da área de luta, passa pelo técnico, se arrasta até a arquibancada para encontrar os colegas, depois lamenta. A luta foi curta mas a preparação foi muito longa. Muito treino, muita dieta. Às vezes sofrimento para bater o peso. E o resultado de tudo isso acaba em um instante. 

E aí que chegamos na experiência de quem foi mas não foi para lutar. Como é duro. Cada queda de uma colega é como cair junto. Cada vinte segundos que eles passam  presos na imobilização sem conseguir sair é como se eu estivesse preso também. E eu vi essa experiência nos meus colegas que não lutaram. Eles pareciam no final mais cansados do que se tivessem lutado.

Foi uma experiência muito boa. Tivemos um pódio. Mas foi tão maluco como aconteceu que vai levar um texto todo para contar. Por hoje é só.

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